Pois é Brasil, os próprios membros do blog são a personoficação do Ovo Frito com Champagne. Num dia estou fazendo check-in no aeroporto e super circulando na ponte aérea RIO-SP-RIO; noutro estou meia-noite no Terminal Rodoviário Barra Fundo com destino certo: cidade de vovó, Macaubal. A vida gira,gira,giraaa como diria minha amada e amiga
Leila Lopes.
Mas estou aqui para compartilhar com meus amiguinhos minhas experiências pessoais com a alta sociedade carioca; tudo isso com muito banheiro químico, brindes de plástico e prosecco barato.
Capítulo I - Vera Loyola - O Retorno da Múmia
Vera é Fashion.
Mal tinha chegado à Marina da Glória, local do Fashion Rio, e trombo com ninguém mais, ninguém menos que Vera Loyola. O destino é sábio e fez com que Vera desejasse entrar num espaço privado gerenciado por mim. Vera não tinha convite, mas tinha um fã e admirador que a salvou da humilhação dos seguranças mal encarados vindos de Niterói: EU, humildemente resgatei Vera. Hoje somos amigos de infância. Só fiquei assustado com a quantidade de base usada em suas faces; inicialmente pensei que era uma múmia fujitiva com a peruca da Hebe. Só depois de ativar meu olhar de lince reconheci minha amiga.
Capítulo II - Adriana querendo fazer B0mbom
Quem vê esse sorriso nem imagina que artista faz xixi e popô,né?
E lá foi Adriana Bombom correr atrás do seu...No Fashion Rio formam-se manadas de artistas, modelos,manequins e seus respectivos assessores. De hora em hora, eu era chamado para permitir a entrada da empregada do Ferraço na novela das 8, a ajudante da Dona Neuta da famigerada América e blá blá whiskas sachê. Até aí nenhuma surpresa; era a diversão do dia barrar as ESTRELAS de Malhação. Confesso que era um regozijo diário e delicioso. Mas eis que Bombom nasceu para me oferecer mais prazer e lascívia. Era final de noite, o sol estava se pondo na baia de Guanabara, um lindo arco-íris prometia uma noite intensa e cheia de acefálos para mim....Adriana Bombom e sua assessora surgem inesperadamente e desvairadas na porta do estande.
Adriana só geme e cruza as pernas. È a assessora que precisa fazer o trabalho surjo e árduo: pedir um favor.
-Boa Noite, Bombom precisa de um TOÁLETI (reproduzindo foneticamente as palavras da assessora)
-Não temos banheiro no espaço.
- O que é aquilo no fundo, cara? - disse rispidamente a assessora vislumbrando seu fracasso e minha má vontade.
-Uma redação onde jornalistas trabalham.
-Onde tem banheiro?
(Sim, Adriana, com o passar do tempo aumentou seus gemidos e seus pés tremiam em plataformas gigantes)
-Há os banheiros químicos do evento. Boa sorte.
Resignada, assessora e artista partem.E eu gozo.
Capítulo III - Carla Diaz em seu papel mais dramático: mendiga.
Os artistas mirins tem uma versão MONSTRA DO PADÊ para o papel de assessora e empresária: suas mães. E foi uma dessas a responsável por Carla Diaz interpretar seu papel mais dramático na vida real, meu povo. Ela cresceu, através de saltos incríveis, mas sua mãe não a abandonou. E a mãe implacável e ainda com seu espiríto de Ilha do Governador/Niterói pede para a filha: pega um brinde naquele estande pra mamãe.
E eis que a partir desse ponto tive o prazer de contranecenar com um clássico de atriz mirim, Carla Diaz:
-Oi, moço.
-Oi.
-Você tem aquele brinde?
-Que brinde?
-Aquela bolsa de plástico whiskas sachê e blá blá blá
-Tenho.
-Ai, eu quero uma. (Nesse momento, pobre Carlinha, encarna uma lolita sensual em busca da polsa de pvc prateada. Eu choro por dentro).
Eu sou puro e jamais teria coragem de magoar uma atriz mirim. Eu dei a bolsa, a mãe ficou feliz e eu com pena da Lolita-Mendiga.
Beijos. Não me liguem até domingo.